Acordos nos relacionamentos

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Qual sua importância?

Sejam românticos, platônicos, familiares ou de qualquer outro tipo, todos os relacionamentos possuem uma coisa em comum: eles precisam de acordos estabelecidos para se manterem saudáveis e sustentáveis.

Cada um de nós tem sua própria vivência, desejos, temores e desafios. Por isso mesmo, interagir uns com os outros pode ser complicado, mesmo quando estamos falando de pessoas próximas. Nem sempre nossas ações e pensamentos fazem sentido para os demais, e vice-versa.

Assim, a melhor maneira de construir relações fortes e duradouras é através dos acordos. Não se trata de contratos ou definições imutáveis, mas sim de conversas sérias para tratar de conflitos e discordâncias, tanto as grandes quanto as aparentemente pequenas.

Estamos falando de limites, concessões, interesses e vários outros aspectos da vida em conjunto. Por exemplo, um casal precisa demarcar o que é ou não aceitável em termos de exclusividade e fidelidade. Da mesma forma, também precisa determinar quanto tempo será passado juntos, quais atividades serão realizadas, que tipo de toques ou falas são desconfortáveis, etc. Todos esses acordos são essenciais, do maior ao “menor”.

E isso vale para todo mundo. Na família, é preciso estabelecer regras, não apenas em relação à casa ou às crianças, mas sobre tudo que diz respeito à convivência e bem-estar geral. No trabalho, é necessário compreender a hierarquia esperada, como também os limites do que é ou não válido cobrar de cada profissional.

Navegar entre todos esses acordos pode ser exaustivo. Principalmente quando não temos certeza sobre o que queremos em cada situação, ou não conseguimos impor nossas vontades e limitações como gostaríamos.

O autoconhecimento ajuda muito nesse processo. Conforme você entende a si mesmo, começa a perceber onde faltam acordos. Com o tempo, o fortalecimento da sua autoestima e confiança também permite que você sugira mudanças e até cobre por elas quando for preciso.

Os acordos também exigem comprometimento e saber abrir mão, às vezes. É natural que, em alguns casos, a solução não pareça a ideal ou a mais desejada, mas talvez seja a melhor para o momento. O importante é não deixar de tentar. E tudo isso só acontece a partir de outro ponto em comum para todas as relações: o diálogo. Já pode ir praticando!

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